NOVAS VOZES POÉTICAS
VELU
Lúcido pergaminho, pele argêntea, de prata(bolsa d'água, placenta), nas raízes aéreas. A cera e a polidez da pétala encoberta: brácteas que se abrem (túnica) e desabrocham: filandras e nervuras na placidez selvagem - flore acontecimento que se desdobra em flor.(Velâmens, em camadas, evoluem no ar.)
A gravidez sem peso dos pecíolos no limbo.
Poeta das mais interessantes, Josely Vianna Baptista é dessas vozes que chamam a atenção desde o início. Dela, por dever de ofício, li Ar e Corpografia, livros lançados no início dos anos 90. De lá para cá, tenho lido poemas esparsos, catados aqui e acolá, mas que demonstram uma evolução constante em sua obra. Um "adensamento" da palavra e da linguagem, que se torna mais carregada de significantes. Nessa série que começamos agora, é uma poeta para ser levada em consideração.
1 Comments:
Oi!
Vim saudar um irmão onomástico. Pesquisando sobre meu nome na internet, lhe descobri por acaso.
Desejo sucesso ao seu blog e lhe convido para conhecer o www.harold-joseph.blogspot.com
Tudo de bom sempre!!!
Post a Comment
<< Home